quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O poder do "sexo frágil"

Afortunadamente, o estigma de "sexo frágil" que as mulheres tiveram que carregar por anos e anos, vai chegando ao fim. Muitas coisas ainda precisam mudar, principalmente nos valores e na forma das pessoas verem e viverem a vida. Mas, estamos chegando lá.
Por muito tempo, demais para o que poderia ser justo para qualquer ser humano digno, as mulheres foram relegadas a segundo plano em todos os aspectos da vida. Começando dentro de casa, na vida profissional desde a escola, na vida política, no convívio com seus semelhantes e por aí vai. Ela nunca teve seu real valor e, nesse sentido, fomos tristemente amparadas pelas "normas" retrógradas e humilhantes pregadas pelo catolicismo, dentro das quais, erradamente, foi colocado que nós, mulheres, viemos da costela de um ser superior, o homem, e que a ele deviamos obediência incondicional. Simples assim.
Não, não é nada simples e é desconcertante, degradante, a mulher precisar ter se sujeitado a tamanha injustiça por tanto tempo. Ela carregou esse peso de algo não criado por ela, mas para ela e calada teve que ficar por tempo demais. As mulheres foram e são ainda vítimas das piores atrocidades em diversos momentos de nossa história, ou por tentarem se mostrar como realmente eram, ou por simplesmente existirem. E por outro lado, com uma boa dose de medo também e de ignorância, ela se manteve assim, tristemente acomodada, calada, órfã de todos os seus direitos como ser humano e como cidadã.
Aos poucos, as mudanças foram ocorrendo, mudanças estas vistas, na grande maioria, como bobagens de quem quer somente se igualar aos homens. As mulheres nunca quiseram se igualar aos homens, mas sim ter seus direitos reconhecidos e respeitados e, ao lado dos homens, lutar de igual para igual, por uma saudável vida em comum.
Aqui, no Brasil, a luta feminina teve início na ditadura militar, quando a mulher precisou lutar pelo seu direito de expressão e de existir. Foi brutalmente caçada, torturada, violentada e assassinada, mas foi deixando seu legado de poder.
Hoje, mundialmente, vemos o movimento feminino cada vez mais consciente, maduro e forte, até em países de cultura mais rígida, onde já há algum tempo elas começam a se fazer notar. A mulher está presente em qualquer esfera de nossa sociedade, como executivas em empresas, no mercado financeiro, na política, como donas de empresas próprias, como provedoras do lar. A lista não acaba aí. Como disse no início, ainda há muito a fazer, muitos ajustes para finalizar, mas estamos no caminho certo.
E simples assim é o fato de finalmente perceberem que tudo isto nada mais é do que um direito, o direito de viver em paz, de ser feliz, de ter a auto-estima nas estrelas e, como uma, iluminar e apoiar, não simplesmente se igualar, àqueles que fazem parte de seu mundo.
Um abraço a todos!





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quinta-feira, 5 de julho de 2012

O respeito que vem do berço

Cada vez mais vemos movimentos e ouvimos pessoas falando de sustentabilidade, respeito à Natureza, aos animais, etc, etc, etc., mas são poucos os que têm a verdadeira noção do que tudo isto significa, sem utilizar estes conceitos como meras palavras bonitas, que “estão na moda”.

O homem, como ser inserido numa sociedade e com a qual se relaciona, parece que tem a obrigação de concordar com determinados movimentos ou formas de pensar, que se renovam de épocas em épocas, para se sentir parte integrante dessa sociedade.  Sem ao menos saber com profundidade do que fala, ele simplesmente concorda e acredita que atua como pensa que a maioria das pessoas espera que ele faça. Lembro-me, há pouco tempo, dentro do mundo corporativo, da utilização desenfreada do termo “candidato pró-ativo” ou “funcionário pró-ativo”. Podíamos perguntar a qualquer um: “o que é ser pró-ativo?” A resposta: o silêncio ou uma série de explicações que, na verdade, não explicavam absolutamente nada. Felizmente, esse “jargão” deixou de ser tão utilizado como antes. A mesma coisa acontece nas escolas, quando se procura a melhor pedagogia para ensinar nossos filhos. A grande maioria das escolas se diz possuidora de uma “pedagogia construtivista” e o que vemos se repete: ao serem perguntados sobre o que é ser uma escola construtivista, a única coisa que temos, em contrapartida à pergunta é um olhar perplexo e desapontado por não saber dar uma resposta que convença e que faça os pais se sentirem acolhidos, por mais simples que ela seja.

Quando falamos de meio-ambiente, de preservação, de respeito à fauna e flora, a conversa é mais profunda ainda, mais comprometedora, pois é de todo este contexto que depende o futuro do planeta e, consequentemente, de qualquer forma de vida nele existente, incluindo nós mesmos, é claro. Digo comprometedora, pois deve existir o compromisso com a mudança, o compromisso de alcançarmos a excelência em convivência pacífica e de respeito com tudo e todos que nos rodeiam. E isso não é fácil. Para que cada um de nós possa se dizer defensor,  de fato, de idéias que lutam pela preservação do meio ambiente, é necessário que estas idéias façam parte de nossos valores, que elas tenham nascido e crescido em nós desde pequenos. Aqueles ensinamentos que nossos pais nos dão, quando somos crianças, de, por exemplo, não pisar numa formiguinha que esteja passando perto de nós, de respeitar todo e qualquer animalzinho, de tratar com o mesmo respeito e cuidado cada plantinha que cresce em nossa casa, de não arrancar suas flores, mesmo que para enfeitar, de economizar água quando escovamos os dentes, fechando a torneira durante a escovação, de não tomar banhos demorados, etc., e com relação aos semelhantes, de ter o costume de dar bom dia, de dizer obrigada, de tratar a todos com a devida educação e respeito. De nada adianta aprender tudo isso de repente, só porque é bonito e está na moda. Se nenhum desses valores não fizer parte do nosso dia-a-dia desde sempre, se não estiverem enraizados dentro de nós mesmos como parte de nossas vidas, qualquer atitude no futuro não será suficientemente verdadeira e cada um terá que esforçar para não esquecer. O segredo é que cada atitude flua naturalmente, como se não houvesse como ser de outra forma.

Cada indivíduo precisa ter essas experiências em sua vida desde bebê, pois é desde esse momento que ele já absorve os ensinamentos que o mundo lhe traz. Já desde bebê, ele aprende o verdadeiro valor que cada ser vivo tem e, aos poucos, esse aprendizado vai se alastrando por todas as esferas possíveis de forma verdadeira, de forma natural. Os valores que são aprendidos e apreendidos depois de passado o tempo, podem ajudar, mas não atuam de forma impactante no indivíduo, já que ele não teve exemplos nem referências nas quais se basear. É como se fosse um valor vazio.

A esperança é que, ao contrário do que tem feito a grande maioria dos gestores até hoje, os pais do futuro presenteiem seus filhos com exemplos verdadeiros e sinceros de amor ao próximo e à Natureza. Exemplos bonitos e tão simples que, com certeza e sem eles perceberem, preencherão suas vidas de valores bem estruturados e firmes, de alegria, de respeito e de uma boa convivência.

 Sim, porque até hoje, depois de tantas centenas de anos, pouquíssimo foi feito nesse sentido. Cabe a nós tomarmos em nosso pulso a responsabilidade de formarmos gerações mais conscientes e mais verdadeiramente ativas, pois, acreditem, somente elas poderão fazer a diferença.
Uma ótima semana a todos!





quarta-feira, 30 de maio de 2012

VIVA ao Empreendedorismo Social!

Tenho lido uma série de artigos, reportagens, até por um interesse e objetivo pessoal, sobre o Empreendedorismo Social. Há, inclusive, um filme já em cartaz na Reserva Cultural, à Av. Paulista, 900, São Paulo, chamado "Quem se importa?" e que, sendo considerado um movimento, não um simples filme, incentiva as pessoas a serem transformadoras. É um documentário que reúne os depoimentos de vários empreendedores sociais pelo mundo, mostrando suas "obras", cada um dentro de seus próprios meios de atuação.
Assim, penso eu já há algum tempo, que precisamos acreditar que se fazem necessárias muitas mudanças realmente importantes neste nosso mundo, para que possamos seguir em frente. Da mesma forma que tantas outras pessoas, creio que estamos seguindo por uma estrada em declive e que nos leva à beira de um abismo sem fim, do qual não há mais volta. Precisamos mudar ou, pelo menos, começar esse movimento. Um movimento de mudanças importantíssimas de valores, de formas de viver, de ver o mundo, nas formas de nos relacionarmos com os outros e com tudo ao nosso redor. Precisam ser mudanças nas quais acreditemos que vão nos levar a um mundo muito melhor do que aquele no qual vivemos hoje.
O ser humano está completamente perdido em sua essência mais autêntica e simples. Durante muitos e muitos anos, ele viveu numa corrida desenfreada na busca de poder e, assim, acreditar que estava firmando seu lugar onde quer que fosse. Para isso, ele se rodeou dos métodos mais sofisticados, por vezes com altíssima tecnologia, ou dos métodos mais cruéis ou mais humilhantes ou mais segregadores e marginalizantes, quaisquer que sejam, com o único intuito de competir e vencer, mas a qualquer preço e em qualquer esfera. Desde o começo das guerras entre povos, onde o objetivo principal era a posse de terras, pois isto era o que lhe conferia poder e respeito perante os demais, começamos a ver como o movimento destas pessoas começava a seguir um caminho alternativo do que simplesmente lutar pela posse de um pedaço de terra. O homem aprendeu a subjugar, a coagir, a amedrontar. Aprendeu a ser frio, cruel e injusto. Ele aprendeu a deixar a preciosidade das relações na mesma altura do chão que pisamos. No final de tudo isto, ano após ano, minuto após minuto, o homem se esqueceu do porquê dele realmente estar aqui, se esqueceu de quem ele realmente é, se esqueceu de sua real essência, ou seja, se esqueceu de "ser-humano". Só isso. Tão simples, não?
O trabalho dos empreendedores sociais, e acredito que eles são importantíssimos agentes de mudanças é, através de suas próprias atuações em seus campos de trabalho, levar ajuda àqueles que realmente precisam e não têm recursos, semeando, assim, uma nova cultura da construção de um mundo novo, que é passada de uns aos outros. Estas pessoas utilizam suas formações acadêmicas para levar algo novo e ajuda a lugares e pessoas que precisam e que já não recebem a ajuda de mais ninguém. Ao levar este apoio, ao mesmo tempo que se realizam trabalhos importantíssimos para estas populações carentes, ajudam-nas na inclusão social e a mostrar a todos que é possível sim, fazermos alguma coisa para que a vida em nosso planeta mude seu rumo.
Não são simples sonhadores com idéias impossíveis de realizar. São pessoas comuns, mas que possuem um grandioso diferencial: eles têm esperança. A esperança de realizar algo maior, de também levar esperança a tantas pessoas. A esperança e o acreditar sempre que temos um caminho longo a percorrer sim, mas que o final dele será surpreendente. A esperança de conseguir construir dias muito melhores, a esperança de resgatar tudo o que o homem já deixou para trás, a esperança de se reencontrar.
Nosso planeta grita por estas mudanças, mas cegos por tanta ganância e tanto que já se perdeu, a maioria dos seres humanos não consegue enxergar. E não consegue enxergar que o mundo vai mudar sim. Talvez ainda leve mais tempo do que gostariamos, mas vai mudar, ou melhor, vai voltar a ser o que já foi um dia. Com tecnologia avançada e tudo o mais, com o desenvolvimento a largos passos sim, mas sem perder o que levamos no fundo do coração. E, com o passar do tempo, perceberemos que, infelizmente, não haverá lugar para quem não consegue "ver".
As mudanças já começaram. Por estes empreendedores e por tantas outras pessoas que fazem a sua parte da melhor forma.
Cabe a cada um de nós abrirmos nossos corações e nossas mentes para o que está por vir e tentarmos fazer o melhor possível a cada dia.
Lembremo-nos sempre do incrível exemplo que as formigas nos deixam: uma sozinha não conseguirá fazer muita coisa, mas vejam que trabalho incrível é feito por um formigueiro inteiro!
Muita paz a todos!





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quarta-feira, 16 de maio de 2012

A mídia a serviço da marginalização

Foi com grande pesar que li, há alguns dias, uma reportagem publicada na revista "Bloomberg Markets", edição de maio de 2012, sobre a realidade por detrás da construção de usinas hidroelétricas na Amazônia. E é realmente uma pena constatar que, no final das contas, precisamos mesmo recorrer à mídia internacional para sabermos o que realmente acontece no nosso próprio país, em toda a sua vastidão.
A mídia nacional omite, mente, forja dados, para que nós brasileiros não tenhamos contato com o que acontece por aqui. É uma mídia extremamente seletiva, que nos deixa de fora da informação e que crê que tem o direito de nos fazer acreditar no que não existe. Ela nos mostra um Brasil que vai melhorando a passos de gigante, como realmente é, que vai crescendo em sua economia, política internacional, etc, mas não nos mostra o custo de tudo isso. Não mostra o que de fato tem urgência de mudança e nos apresenta um Brasil inflado, que vai se levantando diante do mundo, mas que não tem alicerces fortes e definitivos. Ou seja, num certo aspecto, nos mostra um Brasil de mentira.
Nessa mesma vertente, esta mídia é cruel, pois incita as pessoas a terem atitudes e a mostrarem que acreditam em certos comportamentos que, no bem viver de hoje, são aceitos por levarem o Brasil cada vez mais a se tornar um país educado e em fase de pleno desenvolvimento. Como exemplos disto, temos a lei criada para a retirada definitiva das sacolas plásticas dos supermercados e o aumento gradativo de ciclistas nas ruas. São mudanças de comportamento favoráveis? Sim, claro que são, mas se a população já estivesse inserida numa cultura que perpetuasse essas mudanças, que as compreendesse e executasse com plena segurança. No Brasil nunca houve a preocupação com o meio ambiente, com a sustentabilidade. Que apoio, que instrução, que suporte foi dado à população para que pudesse substituir as sacolas de forma eficaz? Que educação, que apoio foi dado à população para, de repente, incitarem os ciclistas a se "jogarem" às ruas com suas bicicletas, disputando espaços com pedestres, carros, ônibus, caminhões e outras bicicletas? Que estrutura viária as cidades têm para isso? Resposta: adivinhem? NENHUM! NENHUMA! Os ciclistas foram litaralmente jogados na jaula do leão, por assim dizer. Foram jogados num perigo como dinamite para explodir a qualquer momento. Eles próprios não tem essa cultura do transporte em bicicleta. Os outros motoristas não respeitam a si próprios, quanto mais a um ciclista. E assim vemos notícias de mortes praticamente todos os dias. Mas, é bonito. É bonito dizer que vivemos num país que se preocupa com o meio ambiente, que procura soluções alternativas. É bonito dizer que o paulistano, por exemplo, como o americano, vai de bicicleta ao trabalho. Ora, por favor!!
Então, a mídia incita e incentiva tudo isto porque convém. Convém acreditarmos no que não existe, na mentira. E desta forma continuamos a perpetuar os modelos de sempre como nossos gestores, como aqueles que elegemos para nos governar, pois são eles que estão ajudando o Brasil a seguir como está. Assim, é uma mídia que marginaliza, pois nos deixa às margens da realidade, nos deixa cegos.
Voltando ao começo da postagem, precisei ler uma reportagem veiculada na mídia internacional para ver o que realmente está acontecendo com relação à construção das usinas hidroelétricas. Mostra-se tudo isto como necessário, para que o Brasil possa produzir a energia necessária para acompanhar seu desenvolvimento. Isto é certo, mas poderia ser feito de outra forma, não tão agressiva à natureza e as pessoas que dela dependem. Na reportagem da revista referem-se à construção da usina de Belo Monte, no rio Xingu, com finalização prevista para 2019. Tudo muito necessário, uma obra digna de admiração pela importância e pelo seu tamanho, mas aqui ninguém fala às claras sobre os acordos políticos e ajudas a campanhas que estão por detrás desta obra. Ninguém fala sobre o preço altíssimo que o Brasil terá que pagar. O preço de desocupar centenas de pessoas dos lugares que construiram desde que nasceram e de ver suas vidas acabarem por ali. O preço de acabar com grande parte da fauna e flora da região. O preço de acabar com a vida do rio e arredores. O preço de ver como tudo isso vai refletir na própria floresta amazônica e no mundo. O preço de mergulhar o Brasil numa dívida sem fim.
Aqui ninguém toca no assunto, mas, com certeza, lá fora, muitos sabem muito mais e melhor como toda esta triste história vai acabar.
Um abraço a todos.





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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Proibição das sacolas plásticas: verdadeira preocupação com a sustentabilidade?

Depois de praticamente duas décadas e meia de utilização das sacolas plásticas como embalagem nos pontos comerciais, a população paulista vê-se, repentinamente, tendo que procurar uma solução para a proibição desta mesma utilização (o uso das sacolas plásticas iniciou-se na década de 80, em substituição às sacolas de papel).
Se formos ver esta medida de uma forma superficial e imediatista, podemos dizer: sim, está certo! Precisamos fazer mais pelo planeta, pelo meio ambiente, pela sustentabilidade, mesmo que somente uma pequena parcela da população realmente compreenda os prejuízos do plástico, se utilizado de forma errada.
A questão é que não podemos entender esta questão de uma forma tão simples assim. Além da questão da sustentabilidade e de realmente nos preocuparmos em termos atitudes conscientes para ajudar o meio ambiente, precisamos e não podemos deixar de pensar neste tema de uma forma mais profunda.
Sim, pois ele atinge outros "interesses" que não somente a sustentabilidade. E, no final, perceberemos que ela será a que menos interessa para aqueles que a criaram.
A proibição da utilização das sacolas plásticas foi "idealizada" pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) e tem o apoio do Governo do Estado de São Paulo. A lei será fiscalizada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), através de suas Secretarias Municipais do Verde e Meio Ambiente.
Não podemos pensar num repentino sentimento samaritano de proteção ao planeta, por parte da APAS. Claro que não! Existem interesses financeiros, de lucro por detrás desta medida. Os supermercados não perdem nada na distribuição gratuita das sacolinhas, pois "embutem" o que pagam por elas nas mercadorias. Quem não faz isso? As sacolas ditas biodegradáveis, alternativa para este momento e que eles mesmos vendem, oferecem um lucro enorme, pois são vendidas a um preço muito maior do que o que eles realmente pagam. E a proibição das sacolas obriga o consumidor a retomar a compra dos sacos de lixo plásticos, numa quantidade maior, já que a alternativa que utilizavam para armazenar o lixo não existirá mais.
O Governo do Estado de São Paulo também se beneficia de alguma forma com esta nova medida. Quem sabe não seja interessante saber quem são os que estão à frente da APAS e que ligação têm com o Governo do Estado.
O que é necessário pensar é que, para uma medida tão radical, mesmo que necessária, precisam ser dadas alternativas. As pessoas precisam ser educadas a lidar melhor com seu "lixo", precisam aprender a preservar, a cuidar, precisam conhecer alternativas, como fazer, precisam aprender a reciclar. O brasileiro não tem essa consciência, pois nunca lhe foi ensinado a cuidar de si próprio, nem de seu país, quanto mais do planeta. Para tirar esta forma de armazenar o lixo e de reutilização das sacolas plásticas para outros fins, precisa ser mostrado um outro caminho que seja mais promissor e inteligente.
Quem formulou esta lei, precisa pensar que a maioria das pessoas não tem uma forma confortável de carregar suas compras quando volta para casa, pois utiliza um ônibus ou metrô ou trem ou vai a pé. Para quem tem carro, a solução é sempre mais fácil. Mas para todos os outros, como farão? Irão carregar as compras em caixas de papelão, dentro de um ônibus cheio??
Bem, deixo aqui o espaço para reflexão, dizendo somente o seguinte: as sacolas plásticas precisam deixar de existir sim, mas, para que isso aconteça de forma correta e consciente, devem ser dadas alternativas à população que, por sua vez, deve ser devidamente instruída.
Isto exige tempo e trabalho e é claro que o planeta não os tem mais. Tempo e trabalho que deveria ter sido pensado há muito tempo e não agora, desta forma irresponsável e que pode trazer consequências ainda piores.
Um abraço a todos!





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quarta-feira, 28 de março de 2012

Sobre o CEDOP

Mais como um lembrete e para aqueles interessados em compartilhar, coloco aqui esta postagem sobre o CEDOP Centro de Desenvolvimento Organizacional e Pessoal, que começou seus serviços há nove anos.
Estou à frente destes trabalhos, sobre os quais gostaria de falar brevemente, àqueles que ainda não acessaram o site e, àqueles que já o fizeram, é uma forma de continuar a divulgação.

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Atualmente, o CEDOP (Centro de Desenvolvimento Organizacional e Pessoal) realiza trabalhos em Orientação Organizacional e Atendimento Clínico e/ou Orientação Pessoal, tendo sempre a Psicologia como principal pano de fundo para qualquer um dos acompanhamentos.

No âmbito organizacional, orientamos diretamente com executivos líderes de equipes, expatriados (inglês e espanhol), áreas específicas ou a organização como um todo. 
A partir de etapas pré-estabelecidas, identificamos o conflito e facilitamos sua solução, sugerindo ações estrategicamente planejadas, que visem desenvolver a comunicação interna de forma eficiente e consequente reestruturação do ambiente de trabalho.

É de suma importância que haja a clara compreensão do negócio, da história e valores da organização e, consequentemente, de suas queixas. Aqui, a relação para este tipo de acompanhamento precisa ser uma tríade, ou seja, o cliente que solicita o trabalho (organização), o executivo ou a área a ser trabalhada e o próprio psicólogo.

No âmbito pessoal , nosso foco principal é detectar qual a fonte de conflitos pessoais do cliente e ajudá-lo nesta descoberta, proporcionando-lhe, dentro do possível, o entendimento de seus próprios processos, para que ele possa ter uma vida plena, sem empecilhos e feliz. Procuramos, como ponto principal, melhorar a qualidade de vida do cliente, apoiando-o em sua trajetória para a conquista de metas e a cada encontro, nos preocupamos em proporcionar-lhe momentos descontraídos, com a ajuda de uma Psicologia inovadora, mais suave e humana.

O ponto onde orientação pessoal e atendimento clínico diferem é que neste, existe uma preocupação maior com o passado, presente e futuro do cliente, dentro de um trabalho mais aprofundado. Naquele, a preocupação maior volta-se para presente e futuro, havendo um dinamismo maior, o que demanda menos tempo. Na orientação, não há a elaboração da anamnese.

No atendimento clínico, segue-se uma linha mais humanista, tendo como pilares, os conhecimentos de Carl Rogers e Wilhelm Reich.
A massagem e a dança terapêuticas compõem a Terapia Bioenergética, forma alternativa de atendimento do CEDOP, dentro da Psicologia Clínica.


Nossa MISSÃO: oferecer a pessoas e lugares a emoção das grandes conquistas, das grandes mudanças que realmente fazem a diferença, dentro do desenvolvimento organizacional e pessoal. Inovação, atitude, passos decisivos.




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Abraços a todos!






quarta-feira, 21 de março de 2012

Sustentabilidade nas organizações


Afortunadamente e para o bem do mundo coorporativo, pode-se notar um movimento cada vez maior por parte destes empreendedores, para transformar suas empresas em exemplos de sustentabilidade. Cabe aqui salientar que este movimento ainda é muito precoce.

Infelizmente, trazemos, já desde o início do trabalho assalariado, uma cultura coorporativa que nunca deu a real importância aos seus “instrumentos”, ou seja, àqueles que de fato promovem seu objetivo principal: o lucro. E nisso, incluímos os funcionários que trabalham nestas organizações, o meio ambiente no qual estão inseridas e o meio cultural e social do qual fazem parte.

Portanto, para que a organização consiga atingir seu objetivo principal, mantendo, assim, impactos sempre positivos para todos aqueles que participam direta ou indiretamente de suas atividades, ela terá a capacidade de se sustentar em longo prazo, ou seja, será uma organização focada na sustentabilidade.

Desta forma, os executivos destas organizações precisam pensar na realização de trabalhos e programas internos, inicialmente, que visem esse objetivo e ter em mente que a sustentabilidade abrange, basicamente, quatro aspectos: o meio ambiente, o social, o cultural e o econômico.

A sustentabilidade ambiental se preocupa claro, com o meio ambiente, em pontos como a reciclagem do lixo, o reaproveitamento dos resíduos e o apoio a iniciativas ecológicas dentro da comunidade.

A sustentabilidade social se refere à preocupação direta com os funcionários da organização: se são respeitados como profissionais, dentro de suas atuações; se recebem salários justos; se existem segurança e condições de trabalho adequadas e se a organização se preocupa com o apoio a programas sociais dentro da comunidade.

A sustentabilidade cultural diz respeito à adequação da organização dentro da comunidade na qual está inserida, ou seja, se ela se encaixa no perfil desta comunidade, se apóia programas culturais, se a atividade que a organização exerce está de acordo com a região na qual está e, o mais difícil de ser ajustado, se os valores cultuais dos funcionários da organização estão de acordo com os do empreendedor.

A sustentabilidade econômica refere-se diretamente ao objetivo principal, que é a geração de lucro. Neste caso, deve existir a preocupação com os seguintes pontos: a geração deste lucro de forma legal; a justiça nas negociações com os fornecedores; a não utilização de falsa propaganda, que caracterizaria um ganho desleal sobre o suposto desconhecimento por parte do cliente e a presença da ética na relação com os concorrentes.

Cabe aos empreendedores e empresários refletir sobre estes diversos pontos que realmente fazem a diferença, para que possam, não só vivenciar o crescimento da organização, como também, sentir o prazer dos impactos positivos dentro da comunidade.