Afortunadamente
e para o bem do mundo coorporativo, pode-se notar um movimento cada vez maior
por parte destes empreendedores, para transformar suas empresas em exemplos de
sustentabilidade. Cabe aqui salientar que este movimento ainda é muito precoce.
Infelizmente,
trazemos, já desde o início do trabalho assalariado, uma cultura coorporativa
que nunca deu a real importância aos seus “instrumentos”, ou seja, àqueles que
de fato promovem seu objetivo principal: o lucro. E nisso, incluímos os
funcionários que trabalham nestas organizações, o meio ambiente no qual estão
inseridas e o meio cultural e social do qual fazem parte.
Portanto,
para que a organização consiga atingir seu objetivo principal, mantendo, assim,
impactos sempre positivos para todos aqueles que participam direta ou
indiretamente de suas atividades, ela terá a capacidade de se sustentar em
longo prazo, ou seja, será uma organização focada na sustentabilidade.
Desta
forma, os executivos destas organizações precisam pensar na realização de
trabalhos e programas internos, inicialmente, que visem esse objetivo e ter em
mente que a sustentabilidade abrange, basicamente, quatro aspectos: o meio
ambiente, o social, o cultural e o econômico.
A sustentabilidade ambiental se preocupa claro, com o meio
ambiente, em pontos como a reciclagem do lixo, o reaproveitamento dos resíduos
e o apoio a iniciativas ecológicas dentro da comunidade.
A sustentabilidade social se refere à preocupação direta
com os funcionários da organização: se são respeitados como profissionais,
dentro de suas atuações; se recebem salários justos; se existem segurança e
condições de trabalho adequadas e se a organização se preocupa com o apoio a
programas sociais dentro da comunidade.
A
sustentabilidade cultural diz respeito à adequação da organização
dentro da comunidade na qual está inserida, ou seja, se ela se encaixa no
perfil desta comunidade, se apóia programas culturais, se a atividade que a
organização exerce está de acordo com a região na qual está e, o mais difícil
de ser ajustado, se os valores cultuais dos funcionários da organização estão
de acordo com os do empreendedor.
A
sustentabilidade econômica refere-se diretamente ao objetivo principal,
que é a geração de lucro. Neste caso, deve existir a preocupação com os
seguintes pontos: a geração deste lucro de forma legal; a justiça nas
negociações com os fornecedores; a não utilização de falsa propaganda, que
caracterizaria um ganho desleal sobre o suposto desconhecimento por parte do
cliente e a presença da ética na relação com os concorrentes.
Cabe aos empreendedores e empresários refletir sobre
estes diversos pontos que realmente fazem a diferença, para que possam, não só
vivenciar o crescimento da organização, como também, sentir o prazer dos
impactos positivos dentro da comunidade.
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