terça-feira, 12 de agosto de 2014

O poder dentro de nós

Esta é a história de uma pequena pardal que estava em busca de seu herói, um pássaro gigante, no topo de uma montanha…
Depois de muitas tentativas e uma longa jornada, apesar da zombaria dos outros pardais, uma manhã bem cedo, depois de uma semana subindo e descendo, ela alcançou o topo da montanha…
O que ela viu no topo da montanha a chocou…
Ela viu as rochas cobertas de neve e nenhum vestígio de um ser vivo…
Ela só via rochas e neve… nada mais… silêncio… o único som era o som do vento soprando frio.
Ela não viu nenhum pássaro gigante. Ela estava muito decepcionada.
Mas espere…
Você ainda acredita que não havia nenhum pássaro gigante?
Bem, não desista tão cedo. Às vezes, a verdade é mais surpreendente do que o mito.
Ela se sentou na borda da rocha olhando para o pomar a partir do topo da montanha. O pomar parecia tão pequeno dali de cima… tão pequeno quanto uma formiga.
Ela pensou, de forma triste, sobre o quanto ela queria conhecer o pássaro gigante; o quanto ela queria perguntar como ele conseguia voar tão alto, como ele aguentava tanto frio, e como ele podia ser tão forte…
Foi nesse momento que caiu a ficha…
Ela foi quem voou tão alto. Ela era a única que resistiu ao frio. Foi ela quem aprendeu a ser forte e realizar tarefas incríveis, ao não temer o fracasso e não desistir. Foi ela quem aprendeu a realizar grandes coisas através de pequenos passos graduais.
Ela não precisava mais fazer essas perguntas para o pássaro gigante, pois ela já sabia a resposta. Ela encontrou todas as suas respostas ao longo do caminho.
Ela percebeu que, na verdade, ela tinha todas as qualidades que ela estava procurando no pássaro gigante.
Então ela se deu conta de que o pássaro gigante não é um mito. É muito real.
O pássaro gigante existe. E ela É o pássaro gigante.
É por isso que as histórias dos pardais sempre contavam que o pássaro gigante ficava no topo da montanha. Porque qualquer pardal que chegar ao topo, irá se tornar um pássaro gigante: um herói.
Ela começou a entender por que sempre teve o sentimento de que o pássaro gigante existia. Era porque ela sempre foi o pássaro gigante dentro dela mesma.
Quando ela se deu conta de tudo isso, ela se sentiu tão poderosa e ficou tão feliz que ela gritou de alegria.
Seu grito ecoou através das montanhas…
Lá no pomar, os outros pardais que estavam sentados batendo papo, como sempre, escutaram o grito. Todos eles ficaram em silêncio e se olharam com incredulidade. Mas, depois de um momento de silêncio, um deles disse: “não, isso não é possível. O pássaro gigante é apenas um mito”. Então, eles continuaram fofocando e seguindo com suas vidas cheias de crenças limitadas…
Você também deve perceber que você é o herói gigante por quem você estava esperando…
Isto pode ser uma história metafórica, mas não poderia estar mais perto da verdade…
Todos os elementos de sucesso estavam nesta pequena história; desde como acreditar e ignorar os negativistas, a forma como grandes coisas são alcançadas através de passos graduais e persistência…
O verdadeiro poder está dentro de você…






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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Novos convites à reflexão

A primeira vez, me senti, ao mesmo tempo, feliz e surpresa, ao ver a propaganda anunciada pela revista Veja, por sinal, muito bem feita e com uma narração perfeita e convidativa, onde se incentiva o telespectador a pensar, a refletir, a "coçar" a cabeça como o próprio narrador diz, mas não aquele coçar por fora, mas por dentro. Uma idéia inteligente que, de fato, convida as pessoas, ao contrário do que sempre se viu em termos de informação no Brasil, a refletirem com suas próprias idéias. Sem nada pré-concebido ou guiado por outros. Confesso que me é um pouco difícil entender o real motivo por traz de uma propaganda assim, tão respeitosa com relação ao direito do livre arbítrio que todos temos, vinda de uma revista como a citada acima, mas aqui, nesta postagem, vou me reservar somente o direito de comentar um pouco a mensagem clara desta propaganda e a importância de que esta atitude realmente aconteça na cabeça do cidadão comum. É muito importante que se fale mais abertamente e cada vez mais sobre a importância que existe na reflexão, no pensar, em cada um ter suas opiniões próprias. Esta liberdade sadia de formar, cada um, sua própria opinião sobre qualquer assunto. A liberdade de cada um buscar a informação onde quer que acredite ser melhor. A liberdade para concordar ou não, para discutir diversos assuntos com quem quer que seja. E tudo isto nos traz novas pessoas e também uma nova maturidade para aceitar que nem sempre as coisas acontecem como nós acreditamos que deve ser. Esses direitos, o brasileiro nunca teve, não sabe o que é.

A segunda vez, que foi ontem, me senti ainda mais surpresa por ver que outras mídias também tinham representantes utilizando exatamente a mesma idéia. Foi lendo uma revista chamada "Somma", que circula na região de Alphaville, Tamboré, Aldeia da Serra e Granja Viana, que me deparei com o caderno intitulado "Caderno Neurônio" (bem direto, não?). Eles se explicam: "Iniciativa da VERO e da Revista Somma para o fomento da reflexão sobre temas relevantes em prol de uma sociedade mais criativa, humana e equilibrada". Deus, quem, em qual tempo neste Brasil, se preocupou com ciriatividade? Com ser mais humano? Equilíbrio? A proposta é basicamente a mesma que a revista Veja, só que com uma maquiagem diferente: o convite à reflexão livre.

Parabéns!! Belas iniciativas, contanto que fiquem atentos a dois fatores. O primeiro é, no caso da revista Somma, abrir as portas para a reflexão, utilizando as palavras dos colunistas como meros "pontapés iniciais" e não como guias e o segundo é o contato com os mistérios da caixa de Pandora. A reflexão está diretamente ligada à história de cada indivíduo e à sua maneira de entender a vida e se relacionar dentro de uma sociedade. Desta forma, temos que estar preparados para as mais variadas reflexões, que precisam ser respeitadas.

Assim, que venha o dom da palavra, das discordâncias e dos denominadores em comum!! Esta é a única e nunca reconhecida maneira de se evoluir dentro de uma sociedade.



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