Faz alguns dias, li uma reportagem muitíssimo interessante, publicada no final do ano passado, na revista Carta Capital.
Falava sobre a proximidade, cada vez maior, entre os mundos físico e digital, tendo como resultado uma maior eficiência e oportunidades.
Já se tem hoje a noção, a partir do mundo da TI, que o investimento ou as novas descobertas relacionados aos sistemas inteligentes serão o próximo grande negócio. E o mundo cada vez se torna mais inteligente...
É claro que sempre vão existir as pessoas que se mostram reticentes e contrárias à chegada de tanta tecnologia. É como se todos fossemos virar robôs, frios e sem sentimento. E é óbvio também que, esta mesma tecnologia, vinda de forma tão abrupta, acabou por ter um preço alto demais dentro das relações entre as pessoas. As distâncias físicas cada vez são maiores e isso é realmente péssimo para a perpetuação do afeto, para a perpetuação do "calor humano", nos seus sentidos mais abrangentes. Muitas, mas muitas pessoas perderam e ainda vão perder seus lugares para as máquinas, para a automação.
O que precisamos de fato fazer, é tentar pensar em todas essas mudanças, juntando o melhor de cada um dos aspectos. Pensando de que forma a altíssima tecnlogia pode ajudar as pessoas a terem uma qualidade de vida cada vez melhor, com mais saúde, mais protegidas. De que forma esses sistemas inteligentes podem ajudar na economia de energia, na preservação de recursos naturais, na preservação e estudo de todas as espécies animais e, consequentemente, do ser humano e por aí vai. Temos que pensar, hoje, como a combinação destes dois aspectos, o físico e o digital, podem e vão ajudar o planeta a seguir em frente da forma mais saudável possível e ao homem a descobrir tantas coisas fascinantes, a se conhecer melhor e a perceber que muito podemos evoluir sem nos distanciarmos tanto uns dos outros. Precisamos nos conscientizar de que a informática tem que nos servir para que juntos possamos compartilhar conhecimentos e metas.
Falando só um pouquinho com relação à Psicologia, existe um pessoal nos EUA que realiza trabalhos muito interessantes em TI, mostrando como pode se dar a colaboração entre as mais variadas disciplinas. Eles criaram uma tecnologia a favor da análise de fatores que interferem no comportamento, cognição, ou seja, no emocional/afetivo e no intelectual. "É um conjunto de sistemas que ajudam as pessoas a entender seus comportamentos, hábitos e pensamentos".
Para quem tiver interesse em ler mais sobre estas pessoas, elas fundaram "The Quantified Self" e muitas informações interessantes podem ser vistas no blog quantifiedself.com
Neste enorme universo dos sistemas inteligentes, que está só começando, são as companhias iniciantes as que produzem aparelhos que medem de tudo o que se possa imaginar. Como alguns exemplos, temos a Optiqua, em Cingapura, que produziu um chip que mede a velocidade com que a luz atravessa uma amostra de água, para detectar impurezas. Existe também a XcelEnergy, do Colorado (EUA), que encontrou "soluções inteligentes" para o controle da energia. Como aplicativos "inteligentes", podemos falar do Googles, da Google, que através de foto de uma pintura ou livro, oferece uma pesquisa completíssima sobre tal objeto. Podemos também falar do SeeClickFix, que se encontra em alguns smartphones e que permite registrar informações como semáforos quebrados ou lixo a ser recolhido ou o Skyhook Wireless, que é um dispositivo apto a prever a densidade das pessoas em áreas urbanas, como forma de saber mais sobre seus comportamentos (hábitos). INCRÍVEL?? Com certeza, mas ainda vem muito mais por aí...
Para quem quiser ler o artigo da Carta Capital, com maiores detalhes, é só acessar www.cartacapital.com.br. A reportagem foi publicada em 1/12/2010, com o título "É um mundo inteligente".
Aproveitem!
Um abraço carinhoso a todos!
www.cedop.net
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