quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Uma ótima idéia!

Estava eu lendo alguns artigos numa revista na semana passada e me deparei com um deles, o mais interessante de todos.
Dentro do assunto da exploração da terra de forma ecologicamente correta, alguns paises produtores de vinho estão preocupados com a utilização de métodos que não sejam prejudiciais à natureza. Podemos citar a Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e África do Sul como alguns destes paises que têm procurado investir no uso racional da energia e água na reciclagem, na eliminação de agrtóxicos e até no uso de animais para o combate as ervas daninhas. E claro, o planeta agradece!
Às vezes, pensamos que qualquer tipo de medida que seja tomada para ter atitudes ecologicamente corretas, irá nos custar muito dinheiro ou talvez teremos que investir muito em tempo, mas, em muitos casos, essas atitudes são fáceis de serem tomadas e baratas, e melhor, estão à nossa disposição, se nos propusermos a observar bem o meio no qual vivemos.
Estes produtores estão preocupados em utilizar meios que a própria natureza oferece gratuitamente, como a utilização da energia solar, da reciclagem e compostagem, o controle natural de pestes com a atração da insetos benéficos, a criação de ovelhas para o controle das ervas daninhas, instalação de ninhos artificiais para atrair aves que se alimentam de roedores que prejudicam as plantações e por aí vai.
Como percebem, nada tão complicado e disponível na natureza. Aliás, ela sempre nos dá muitos presentes, que muitas vezes não enxergamos. A única preocupação é que haja a certeza de que estes produtores (que fazem parte de um programa especialmente criado para vinicultores e que lhes proporcionará certificações em seus vinhos) realmente se engajem nesta luta.
Tomara que, além de tudo o que vem sendo feito aos poucos por aqueles que vivem da terra, outros produtores também tenham idéias maravilhosas como estas.
PARABÈNS!!





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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Santa ignorância!!

Já pedindo desculpas pelo meu atraso de duas semanas, aqui vai mais um assunto que acho que é de interesse de muitos.
Faz algumas semanas, estava eu tranquilamente sentada num banco no colégio onde minha filha estuda, esperando por ela, na saída, quando, de repente, senta-se também um grupo de outras três mães, muito refinadas na forma de falar e aparentemente continuam uma conversa que já estava em andamento, sobre uma pequena apresentação de seus filhos, com fantasias típicas, para homenagear a Semana do Folclore.
Qual não foi o meu espanto quando escuto o seguinte diálogo entre duas delas: "... é, vou ver como farei com essa fantasia, que é do Amazonas. Aliás, Amazonas é no Nordeste, né?" E a outra responde, no mesmo elevadíssimo nível de conhecimentos: "Não, o Amazonas acho que é no Norte. Sei lá, nunca sei se é Norte ou Nordeste!" E a conversa continuou a partir dali, mas eu já nem conseguia mais prestar atenção, tamanha a minha perplexidade. Aliás, fiquei até com um pouco de receio de que a quantidade de informações a partir dali fosse tão grande que eu não pudesse assimilar.
"Meu Deus!" pensei, "Não é possível que eu esteja ouvindo isto!" E falamos de mães de um colégio como o Objetivo de Alphaville, onde a grandíssima maioria vem da classe alta, que imaginamos que tenham frequentado ótimas escolas nas suas épocas. Se formos pensar bem, não é necessário frequentar uma excelente escola para saber coisas banais sobre o nosso pais. O desinteresse é absurdo.
Existem coisas que são ensinadas em qualquer escola, por pior que seja o professor ou o método de ensino e se, ainda por cima o local é bom, maiores os motivos para estas pessoas saberem, por exemplo, onde fica o Amazonas.
No meu ponto de vista, acho que neste caso cabe mais falarmos de uma completa falta de interesse em aprender, principalmente aquilo que se refere ao Brasil. Já existe uma pré-disposição do brasileiro para não dar valor ao que é nosso. Ele é acostumado assim desde bem pequeno. É cultural e muito sério. Acho, até, que, na verdade, o título desta postagem nem deveria se referir à ignorância, mas sim à burrice mesmo, pois o ignorante é aquele que não sabe porque não teve meios para chegar a informação correta e o burro é aquele que tem os meios, mas "não tá nem aí".
O caso destas mães é só um exemplo de tantos absurdos que vemos e ouvimos por aí todos os dias. Os piores absurdos que são ditos não por aqueles que não podem ou puderam ir à escola ou, se foram, não conseguiram aprender.
Os piores absurdos são ditos por aqueles que têm os meios nas mãos, mas preferem não saber. Que mesmo que não tenham ido à uma boa escola, podem ir atrás da informação para aprender cada vez mais, mas preferem continuar no conforto da sua burrice. Uma pena!
Uma ótima semana a todos!





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