quarta-feira, 15 de junho de 2011

E agora, querida floresta?

Depois de anos e anos de sangrarem impiedosamente a nossa Floresta Amazônica com todos os recursos que ela possui, imaginava-se que o novo Código Florestal em discussão, primeiramente, na Câmara dos Deputados, fosse se mostrar justo e não hipócrita como foi. Ao menos era o que eu esperava, de todo o coração. Torci por ver medidas que realmente protegessem nossa floresta. Infelizmente,  o que vimos foi mais uma de uma sequência de derrotas para aqueles que realmente defendem a Amazônia. O que vimos foi a vitória, nesta primeira etapa, dos ruralistas, na defesa daquilo que eles acreditam ser seu direito de continuar explorando a terra e seus recursos de forma predatória, visando benefícios próprios e como forma de continuar engordando seus fartos bolsos.
O que se espera é que as próximas etapas, ou seja, Senado e por fim a presidenta Dilma Rousseff, abram os olhos e façam justiça a isto que temos de tão importante e que é nosso diferencial perante o mundo inteiro: a Amazônia.
Para quem estiver interessado, foi publicado um pequeno artigo na resvista Istoé, falando sobre a morte do casal de seringueiros José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, no Pará, por terem denunciado a extração irregular da madeira. Como ardorosos defensores da Amazônia, eram considerados sucessores do ambientalista Chico Mendes. E foi aí que entraram em confronto com peixes grandes demais. Não sou grande fã da revista Istoé e a reportagem não se aprofunda, mas serve como uma breve pincelada no assunto do Código Florestal.
Esta publicação é do dia 01/06/11 e tem o nº 2168. Para acessar a revista, basta conectar-se com o site www.istoe.com.br
Grande beijo a todos!





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