quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Continuarão acreditando que o Brasil não tem jeito??

Depois de ler mais um artigo bem interessante da revista Carta Capital, confirma-se cada vez mais a influência, altamente nociva, da mídia neste país e de um grande grupo de pessoas que tem interesse em que o Brasil não funcione, claro que impulsionadas e instruídas por esta mesma mídia.

Foi na abertura do Fórum Brasil, promovido pela revista citada acima, que, entre outros encontros, houve o do economista e vencedor do Premio Nobel, Paul Krugman e o ex-ministro e professor Antonio Delfim Netto. Neste encontro, discutiram diversos pontos importantes sobre a economia brasileira, dizendo que o Brasil não é mais um caso de país vulnerável e que conta com um mercado interno forte, não dependendo mais do dinamismo externo para crescer.  Colocaram que a situação interna somente precisa ser administrada e que, depois que o país conseguiu equacionar a questão da dívida externa, passou a apresentar maior estabilidade, com a inflação sob controle sim, mesmo que se fomente o contrário. E temos uma política fiscal mais responsável. Colocaram, também, que o Brasil precisa mudar a proporção entre investimento e consumo e que se encaminha para essa direção.

Um comentário importante foi dizer que é necessário que o brasileiro veja claramente nosso passado, para perceber os momentos terríveis pelos quais passamos e conseguimos nos reerguer: a Grande Depressão e agora, as conseqüências da crise de 2008.

Entre um comentário e outro, fica claro para eles que não há nada de tão importante lá fora e que o Brasil precisa repensar e acreditar em sua própria economia que, entre acertos e erros que precisam ainda ser corrigidos, vai por um caminho próspero.

Existe um pessimismo, fomentado por empresários, pela classe dominante, pela mídia, etc, capaz de interferir na opinião de uma grande massa.  Claro que não chegaremos ao ponto de dizer que vivemos como Alice no País das Maravilhas. Ainda há muito a ser feito, com certeza.


Cabe a cada um de nós, como sempre digo, abrir nossas mentes, procurarmos mídias de confiança para nos informarmos com quem realmente vale a pena ser levado em consideração e aí, sim, formarmos uma opinião um pouco mais justa.